Padre Giovanni Ciresola nasceu dia 30 de maio de 1902 em Quaderni de Villafranca -(Verona) – 12° filho de Francesco Ciresola e Francesca Maria Castelli. Pessoas humildes, mais rica de uma fé profunda e praticada. Aos 11
anos, pensa seriamente em tornar realidade aquela que fora a sua predileta
brincadeira da primeira infância, a de ser sacerdote, visto sentir
interiormente a voz do Senhor que realmente o chamava.
A vocação
do padre Ciresola nasce como vocação ao sacerdócio diocesano.
Tal
vocação será fecundada pelo amor de Deus que ele, antes quer beber, para depois
poder transmitir às almas a ele confiadas. Se por um lado experimenta sua pobre
condição humana, por outro sente-se investido da graça do ministério
sacerdotal, que supre suas faltas e lhe permite ser guia para outras pessoas.
Durante
sua permanência em Cancello, por inspiração que acreditamos vinda do alto e em
obediência ao seu diretor espiritual padre Calábria, Padre Ciresola começou a
dar vida à família religiosa “Cenáculo da Caridade” ou Congregação “Pobres
Servas do Preciosíssimo Sangue”.
“Sede
santos por que eu sou santo” (1 Pe 1, 16). O desejo do nosso venerado Pai era
tender continuamente à santidade, deixava-se conduzir pelo espírito,
abandonava-se `Providência de Deus Pai e contava com os merecimento do
Preciosíssimo Sangue de Jesus. Descobriu a gratuidade do amor de Deus, a sua
ternura e, como sacerdote, pároco e fundador, a transmitiu sempre a todas as
pessoas que encontrou no fecundo caminho de sua vida, estimulando-as a se
tornarem santas nesta ótica de fé: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Seu
empenho foi sempre incansável, vivo, disponível, abandonado à vontade de Deus.
Sua
grande fé o fez viver e persistir nos momentos de graça e de consolação, como
nos cansaços de caminhos lentos, hesitantes e obscuros.
Padre
místico na ação, artesão de paz e de amor, aberto a toda novidade boa e
profundamente enraizado na tradição da Igreja.
A vida do
Padre foi uma súplica incessante, um louvor e uma ação de graças a Deus Pai,
Deus Filho, Deus Espírito Santo.
O nosso
perene obrigado à Santíssima Trindade por nos ter dado um tal Pai! Amem.